A vida é um grande laboratório

Tenho a grata satisfação de orientar o trabalho de monografia de uma pós-graduanda em Secretariado: Gestão de Pessoas e Processos, que está pesquisando sobre o uso da inteligência emocional por profissionais do secretariado que atuam nas secretarias escolares de colégios de Florianópolis (SC).

A elaboração de um trabalho acadêmico sempre é permeada de muita leitura, tanto por parte da orientanda como da orientadora. No entanto, é uma oportunidade de muito aprendizado e até de se reelaborar determinadas maneiras de se perceber as coisas e as pessoas que nos cercam.

Aprender a perceber e ter a percepção da forma como lidamos com nossas emoções e com as dos outros caracteriza um aspecto da inteligência emocional. Daniel Goleman, em seu livro A inteligência emocional (1995) afirma que, diferente do QI - quoeficiente intelectual - a inteligência emocional pode ser melhorada ao longo da vida. É a vida que nos oferece sucessivas oportunidades - de maneira aleatória - para que a inteligência emocional possa ser definida.

Goleman afirma que no curso normal de uma existência, a inteligência emocional tende a aumentar à medida que aprendemos a perceber melhor nossos estados de espírito, a lidar de forma mais apurada com emoções aflitivas, a ouvir e ter empatia. A maturidade faz com que nos tornemos mais inteligentes no que se refere às nossas emoções e relacionamentos.

Com base nesta afirmativa, costumo afirmar que a excelência no atendimento ao cliente é uma questão de atitude e comportamento, e minimamente uma questão técnica. Se o profissional entender que deve melhorar sua forma de atender e se relacionar com o cliente, o seu cotidiano é o melhor espaço para o aprendizado. Claro, vai requer uma mudança de comportamento e de hábito. Isso, por sua vez, requer prática durante um longo tempo para enfraquecer o comportamento e hábito existentes e substitui-los por outros melhores.

De fato........ a vida é um grande e "fabuloso" laboratório!!!!

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